Cidades

Ato contra o feminicídio em São Gonçalo

Manifestantes se reuniram em frente à Prefeitura de São Gonçalo. Foto: Lucas Benevides

Um grupo de organizações não governamentais (ONGs) realizou, na manhã desta quarta-feira (9), um ato contra as mortes de duas mulheres ocorridas nos últimos dias em São Gonçalo e Niterói. Com faixas contra o feminicídio, cerca de 20 manifestantes estenderam uma enorme faixa na sede da Prefeitura de São Gonçalo, no Centro, em combate a violência contra as mulheres.

Uma das organizadores do ato, a estudante Maria Clara Menezes, de 21 anos, suplicou por justiça nos casos envolvendo a jovem Vitórya Melissa, de 22 anos, morta em Niterói, na última semana, e Ana Carolina Felicio, de 29 anos, assassinada a facadas pelo próprio companheiro, na última terça-feira (8), em São Gonçalo.

“É revoltante ter que conviver com esse tipo de situação. Nos últimos dias, duas mulheres foram mortas de forma covarde e temos que lutar com todas as nossas forças para acabar com essa crueldade. Até quando, seremos vítimas?! Amor não mata. Isso é feminicídio e temos que lutar contra isso”, disse a estudante.

Entre as organizações presentes no ato, estavam o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), União da Juventude Socialista (UJS) e Juventude do Partido dos Trabalhadores (JPT). Uma faixa com os dizeres “É feminicídio, amor não mata” foi estendida na entrada do Executivo Municipal e chamou a atenção de quem passava pelo local.

A técnica de enfermagem Rosana Peixoto, de 43 anos, passava pelo local e parabenizou os manifestantes pelo ato contra o feminicídio.

“Não podemos aceitar que isso seja recorrente e que mulheres sejam mortas dessa forma tão cruel. Chega! Todos nós temos direitos de viver e ter uma vida digna. Ninguém merece ter os sonhos ceifados pelo machismo”, disse a moradora do bairro Zé Garoto.

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